Edifício Michelle

sexta-feira, março 22, 2002:

A ponte do rio que atrai

Ai quipriguiiiiiiiça de contar a história do ibira. Mas vamulá. Faz tempo que tô enrolando.

Negossiguintchi: estávamos Thathá e eu a saltitar pela selva paulistana, o Parque do Ibirapuera. De repente, não mais que de repente, tivemos uma idéia pouco poética e em nada digna de uma citação de Vinícius de Moraes. Resolvemos subir até o meio da ponte, que é em forma de arco-íris, para ver a bela imagem do rio que láááá de cima não parece fétido como o é lá de baixo.

Pelo incrível que pareça, peixes nadam naquela imundície. Peixes famintos por qualquer coisa. Digo, qualquer mesmo. Porque é o cúmulo do estômago vazio comer catarro dos outros, né não? Então. Eles comem catarro. Seja ele mais pro verde, daqueles carregados, ou puxando mais pro simples cuspe, transparente-esbranquiçado.

Boooooom, dito isso à nossa caríssima Thaís, o que ela resolve fazer? Acertou. Alimentar os peixes. Do alto da ponte do Ibirapuera, em típico pôr-do-sol cinematográfico, nossa amiga blogueira começou a cuspir para os peixinhos. Ah, que cena linda! Ninguém via. A Thaís olhava para todos os lados receosa de ser avistada por algum par de olhos condenatórios. Como se tratasse de um dia de semana comum, poucas almas vagavam na lama do desemprego. Ou da vagabundice, nosso caso.

Mas voltando, nossa cara Thathá se apegou à tarefa de alimentar os peixes. Tanto que lhe faltava saliva e ela ia buscar lá do fundo. Assim que a bola branca caía n'água, os peixes se atropelavam uns aos outros para ganhar o "pãozinho" deles daquele dia. A Thathá batia palminhas feliz da vida com a boa ação.

Claro que ela me cobrou a mesma atitude. Por que só ela pagaria o mico? Minha resposta não foi exatamente convincente, mas rápida o suficiente para que a Thaís a levasse a sério. Eu tomava (e ainda tomo) um remédio que resseca a boca. Se eu começasse a cuspir, precisaria ser "regada".

Thaís continuou em seu esporte solitário e eu mantive minha pose de atenta espectadora. Que maravilha, o cuspe da menina reluzia ao sol que se punha!

E de repente, não mais que de repente, um homem se aproxima calmamente da dupla dinâmica. Pausa. Novamente Vinícius de Moraes deve estar revirando em sua tumba. Não teve nada de poético, gente. Nada mesmo. O cara, desdentado e demasiado fedido, ficou interessado em nossa "escarreira". Eu? "What? Sorry, I don't speak portuguese... Let's go?" Ah, eu sempre que lembro faço isso. É uma maravilha. I'm gringa! Os ambulantes do Rio podem me enganar, mas eu engano a macacada também. Mas voltando à Thathá, alvo do interesse do sentimental homem das cavernas, não sei exatamente qual foi o atrativo, se a alegria de nossa amiga ao ver os peixes felizes ou se o próprio ato de escarrar sem perdão nem vergonha.

De qualquer forma, só a aproximação daquele espécime foi capaz de assustar as duas pombas aqui e fazer com que tomássemos o caminho da roça, assustadas. Sujeito estranho procura sujeita estranha. Claro. Óbvio, pô. Fomos embora sem tirar os olhos do cara até o perdermos de vista. Para casa. Cuspe, nunca mais! A não ser que nossa amiga aqui queira atrair alguns galãs. Longe de mim, plis.


Bia Singer chamou o elevador as 6:47 PM


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quarta-feira, março 13, 2002:

Zona e a zona no meu ventre

A
Zona é FOOOOODA! Ainda vamos nos gabar de conhecer esses garotos. Ehehehhehe!

Sobre a foto, larga a mão de ser mala, menina. Estamos lindas e marravilhosas.

Aliás, depois que o P.I.R.U. colocou aquele post no Manicomius, tá cheio de neguinho entrando aqui querendo saber mais de nossas histórias pseudo-pornográficas. Tsc, tsc...

Não, a hora de contar o caso de Thaís e Biba na ponte do Ibirapuera AINDA não chegou. Estou com prisão de ventre e finalmente agora deu aquela dorzinha de quero-fazer-cocô. Então não será este blog caindo aos pedaços que me privará do prazer de uma bela cagada.

Eu sei que é informação demais. Jornalista é foda.

Bia Singer chamou o elevador as 7:29 PM


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sábado, março 09, 2002:

É nóis!!!!!!

No Blen Blen (SP), show de lançamento do CD da
Zona. A da esquerda é a Thaís. A da direita sou eu!



Bia Singer chamou o elevador as 8:14 PM


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See ya later

Ei. Hoje tá um sol do carái e eu vou na piscina encontrar com a Thaís que já deve estar a caminho as well. Vou levar o CD da
Zona no discman, e Strokes e Luna e Manic Street Preacher e White Stripes e mais muita coisa boa no case.

Mais tarde, outro dia quem sabe, quando me der a louca, escrevo sobre a Aventura de Thaís e Biba na Ponte do Parque do Ibirapuera. Ipi, ipi, uha.

Bia Singer chamou o elevador as 10:51 AM


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